Acho que a Taylor Jenkins Reid foi a autora mais comentada do bookstagram no último ano. Choveram resenhas de Os Sete Maridos de Evellyn Hugo, livro mais famoso dela e muito bem avaliado. Já estava curiosa para conhecer a sua escrita quando a Companhia das Letras convidou os parceiros para uma leitura conjunta de Daisy Jones & The Six, e topei na hora por ser uma ótima oportunidade de ter esse primeiro contato com a Taylor.
No mês de agosto tive a chance de ler O Retrato de Dorian Gray na leitura conjunta organizada pela Mell Ferraz do Literature-se, e tive mais uma experiência incrível. Adquiri a edição da Biblioteca Azul, que apresenta o texto original sem censura da obra. Talvez você não saiba, mas este livro foi responsável por muitas desgraças na vida do Oscar Wilde - ele foi usado como prova de "indecência", o que era crime na época. Se tornou conhecimento geral que Wilde mantinha relações com outros homens, e o livro é visto como uma representação disto nas relações entre os personagens.
09 set. 20
Postado por
Malu Silva
Blitz Literária: leituras, projetos e indicações para o mês de setembro de 2020
Olha eu chegando com mais uma Blitz Literária! A última, publicada em julho, rendeu muitas discussões legais, e espero poder apresentar novidades interessantes para vocês. Vamo nessa?
É notável o destaque que a autora irlandesa Sally Rooney tem recebido nos últimos anos, com suas obras que retratam problemáticas contemporâneas que contemplam muito do que nós, millennials, sentimos. Já estava curiosa para conhecer a escrita dela, e tive a chance de receber o e-book de Pessoas Normais em parceria com a Companhia das Letras. Este é o seu segundo romance, publicado em 2018 e traduzido por Débora Landsberg.
Quando eu li Oryx e Crake no ano passado fiquei intrigada com o final e curiosa para começar o segundo livro desta trilogia da Margaret Atwood. Não é novidade que sou fã da escrita da autora, que me conquistou desde O conto da aia e é capaz de nos surpreender com suas visões distópicas. Em O ano do dilúvio não foi diferente, e vou tentar contar um pouco - sem spoilers - sobre esta continuação.
A edição de O Retrato de Dorian Gray da Biblioteca Azul que estou lendo vai longe nos textos e notas de apoio. Dentro dos capítulos, as notas chegam a tomar páginas inteiras do livro, que é quase todo assim: notas de rodapé na esquerda, texto base na direita. O que vocês acham disso?