Quem costuma ler resenhas aqui no blog já deve ter observado que ao final delas, junto à editora e a nota, eu incluo o ISBN do livro. Mas o que significa esse número? Para quê ele serve? Buscando expandir a nossa compreensão sobre o universo literário, resolvi abordar esse tema aqui. Vamo nessa?
Quem me acompanha há algum tempo por aqui ou lá no Instagram sabe que não sou uma grande adepta de listas de leitura (as famosas TBRs). Não consigo me comprometer, sou uma leitora que define o próximo livro a ler na hora, de acordo com a vibe, com os sentimentos do momento, com o tipo de aventura em que quero embarcar. Entretanto eu já cometi o erro de estipular metas de leitura que acabei não cumprindo. Essa semana resolvi revisitar alguns desses posts e vim aqui compartilhar 5 livros que eu prometi ler muito tempo atrás e, até agora, continuam como não lidos.
Cá estou para panfletar mais um livro da Annie Ernaux, essa autora vencedora do Nobel de literatura em 2022 que tem me conquistado a cada nova leitura. O lugar é, talvez, um de seus livros mais comentados, e suas 72 páginas me prenderam do início ao fim (deu pra ler em uma tarde!). Continue lendo para saber mais sobre o livro.
2023 foi o ano em que conheci Saramago. Afastei o medo de não compreender o trabalho do autor, li dois de seus livros e me surpreendi com a sua autenticidade, que só comprovou o por que de ele ser tão renomado. Mas, sobretudo, Saramago me fez questionar. Questionar o mundo em que vivemos, a razão das coisas. Suas obras um tanto fantasiosas na verdade refletem discussões que continuam atuais (e acredito que sempre serão). Hoje resolvi compartilhar algumas dessas perguntas que "Ensaio sobre a cegueira", o primeiro livro que li do autor, me fez fazer.