Já estamos na reta final de 2022, um ano de muito caos no mundo e de muitas mudanças na minha vida. Até agora estou bem longe de alcançar a minha meta de leituras que estipulei no goodreads, que em comparação a anos anteriores foi bem mais modesta: 20 livros. Foram 12 lidos até então, e nesse post irei compartilhar 4 títulos que ainda pretendo finalizar neste ano. Vamo torcer pra dar certo!
Uma das coisas que mais me admira nas distopias é o fato de elas brincarem tanto com a realidade. Em Kentukis, da escritora argentina Samanta Schweblin, podemos encontrar elementos bem próximos dos já presentes em nossa cultura, como robôs e tamagotchis. Mas o caráter distópico se faz presente nesta sociedade ficcional, com condições de vida muito questionáveis e que traz diversas reflexões relevantes.
Acredito que todo leitor deva ficar encantado quando se identifica profundamente com um livro. É como se aquelas palavras traduzissem o que se está sentindo em seu íntimo, e isto é de uma grandeza imensurável. É assim que me sinto com os livros da Sally Rooney, uma autora jovem que escreve sobre os anseios da juventude em um mundo tão ideologicamente e socialmente confuso. Neste livro não foi diferente.
Tardei muito a vir aqui falar deste livro, que já concluí há alguns meses. Falar sobre as obras de Isabel Allende é sempre um desafio, dada a complexidade de sua escrita repleta de elementos fantásticos. Não é atoa que a autora se consagrou como uma das maiores do cenário contemporâneo, e continua produzindo novos livros de maneira consistente. Mas hoje vamos focar em sua produção de maior renome: A casa dos espíritos.