8 de março, literatura e redes sociais

Chega o mês de março e começam as movimentações para o dia internacional da mulher: em alguns setores a data já faz parte do calendário editorial, enquanto que outros são sempre pegos de surpresa e precisam improvisar para "não deixar o dia passar em branco". A verdade é que datas assim, na era digital, meio que nos obrigam a postar algo, a nos posicionar, a mostrar que a gente se importa. "Não, eu não sou machista, olha aqui o meu post de 8 de março". A internet é um eterno viver de fachada.

Lidos em Fevereiro // Wrap up

Após ter lido 8 livros em janeiro, acabei pegando mais leve em fevereiro e lendo apenas 3 livros, sendo que um deles eu já havia começado lá no início do ano. A real é que estou numa ressaca literária e acabei ficando sem ler por vários dias nesse mês. Acho que parte da culpa está no fato de eu ter escolhido livros bem tristes pra ler (juro que não foi a intenção!), e acabei ficando meio na bad. Preciso escolher algo um pouco mais animado como próxima leitura! Mas vamos lá com esse wrap up:

Resenha: Codinome Villanelle (Luke Jennings)

Quando uma série ou filme é lançada com base em um livro, eu geralmente procuro ler o livro primeiro e depois assistir a adaptação. Porém nesse caso fiz o inverso, principalmente por que estava ansiosa para conferir a atuação da Sandra Oh em Killing Eve, série baseada na obra do autor Luke Jennings. Amei a série e desde então adicionei Codinome Villanelle, o primeiro livro do que será uma trilogia, na minha lista de leitura, mas foi só em dezembro do ano passado que tive a chance de lê-lo.

6 livros para saciar - ou não - a sua vontade de viajar

Sempre vi a leitura como uma forma de viajar através das páginas, seja no espaço ou no tempo. Alguns livros são capazes de fazer isso mais do que outros, construindo universos tão vívidos que me fizeram me sentir ali, em meio aquele cenário. Durante essa quarentena, histórias assim tem se tornado cada vez mais um refúgio para mim, sendo uma forma de escapar da realidade - ou refletir a respeito dela sob outro ponto de vista. Resolvi então reunir neste post algumas indicações para tentar saciar a vontade de viajar - ou quem sabe incluir novos lugares no seu itinerário. 

Resenha: O impulso (Ashley Audrain)

Quando a Editora Paralela anunciou este lançamento, fiquei super animada por saber que seria uma mistura de thriller psicológico com drama familiar. Amo os dois gêneros, e a premissa deste livro me intrigou de cara. Tratar de maternidade num contexto imperfeito tem sido uma tendência, uma vez que cada vez mais a sociedade demanda a desmistificação dessas visões idealizadas do que é ser mãe. Mas a trama desse livro vai muito além disso.

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