Você acredita na inocência das crianças? República Luminosa é uma obra que vai te fazer refletir sobre esta pergunta, que permeia o enredo intrigante desta ficção. Publicado em 2017, o livro do espanhol Andrés Barba lhe rendeu o Prêmio Herralde, um dos mais importantes da língua hispânica. Tive a chance de ler o livro após ele ter sido enviado pelo clube Pacote de Textos, e após uma leitura frenética cá estou para compartilhar as minhas opiniões com vocês.
Neste Dia Nacional do Leitor, gostaria de conversar com vocês a respeito de um clube que busca incentivar a leitura e nos manter em contato com novos livros. O Pacote de Textos já é parceiro do blog há mais de um ano, e após ter recebido vários pacotinhos literários, chegou a hora de mandar a real para vocês e contar se vale a pena assinar este clube. Vamos nessa?
Quando o novo livro envolvendo a saga Jogos Vorazes foi anunciado eu fiquei animada de imediato, na expectativa do que a Suzanne Collins poderia estar preparando. Eu admiro bastante o trabalho da autora, e sou grata por ter sido através de seus livros que eu conheci distopias e comecei a me interessar por obras do gênero. Depois de ler Jogos Vorazes busquei a leitura de grandes clássicos como 1984 e Admirável Mundo Novo, e apesar de enxergar bem mais complexidade e reflexões nestas obras, a história de Katniss sempre terá um lugar especial no meu coração como a minha primeira distopia.
Lembro bem de quando este livro foi lançado há alguns anos atrás e fiquei intrigada com o seu título, ainda não traduzido para o português na época (mas que recebeu uma tradução literal), e de como fiquei pensando sobre como seria essa trama envolvendo duas irmãs. Quem me acompanha sabe o quando amo suspenses e thrillers, então este título já foi direto para a minha lista de desejos. Ele ficou lá por bastante tempo, até que o CALMA - Clube Ativista Literário para Mulheres Ansiosas o escolheu para o encontro de outubro. Corri e garanti o meu na edição da Editora Kapulana, e após uma experiência de leitura que culminou numa discussão que deu o que falar, estou aqui para deixar as minhas considerações sobre a obra de estreia da nigeriana Oyinkan Braithwaite.
Já faz alguns anos que as discussões sobre racismo me fizeram refletir sobre a minha identidade, me reconhecer como mulher preta e buscar lutar contra este problema estrutural. Isso fez com que eu olhasse também para a minha estante, onde percebi um baixo números de obras escritas por autores pretos. Desde então busquei mudar isso, passei a ler mais livros fora do eixo branco norte-americano e europeu e passei a ter mais contato com autores pretos. Infelizmente ainda não consegui ler todos, e neste Dia da Consciência Negra resolvi indicar algumas das obras (acompanhadas de suas sinopses) que estão na minha fila para ser lidas o quanto antes.