Literatura negra: 7 livros para ler o quanto antes

Já faz alguns anos que as discussões sobre racismo me fizeram refletir sobre a minha identidade, me reconhecer como mulher preta e buscar lutar contra este problema estrutural. Isso fez com que eu olhasse também para a minha estante, onde percebi um baixo números de obras escritas por autores pretos. Desde então busquei mudar isso, passei a ler mais livros fora do eixo branco norte-americano e europeu e passei a ter mais contato com autores pretos. Infelizmente ainda não consegui ler todos, e neste Dia da Consciência Negra resolvi indicar algumas das obras (acompanhadas de suas sinopses) que estão na minha fila para ser lidas o quanto antes.

Resenha: Sobre os ossos dos mortos (Olga Tokarczuk)

Apesar de ter sido publicada em 2009, foi em 2018 que esta obra obteve grande destaque, quando a autora polonesa Olga Tokarczuk foi nomeada para o prêmio Nobel de literatura. Ela acabou sendo anunciada como vencedora apenas em 2019, ano em que Sobre os ossos dos mortos chegou ao Brasil através da editora Todavia, com tradução de Olga Baginska-Shinzato. A leitura da obra de uma vencedora do prêmio Nobel sempre vem carregada de expectativas, e nesta resenha buscarei explorar os seus pontos positivos e negativos, revelando a vocês se ela alcançou o que eu esperava. 

Resenha: Daisy Jones & The Six (Taylor Jenkins Reid)

Acho que a Taylor Jenkins Reid foi a autora mais comentada do bookstagram no último ano. Choveram resenhas de Os Sete Maridos de Evellyn Hugo, livro mais famoso dela e muito bem avaliado. Já estava curiosa para conhecer a sua escrita quando a Companhia das Letras convidou os parceiros para uma leitura conjunta de Daisy Jones & The Six, e topei na hora por ser uma ótima oportunidade de ter esse primeiro contato com a Taylor. 

Resenha: O Retrato de Dorian Gray (Oscar Wilde)

No mês de agosto tive a chance de ler O Retrato de Dorian Gray na leitura conjunta organizada pela Mell Ferraz do Literature-se, e tive mais uma experiência incrível. Adquiri a edição da Biblioteca Azul, que apresenta o texto original sem censura da obra. Talvez você não saiba, mas este livro foi responsável por muitas desgraças na vida do Oscar Wilde - ele foi usado como prova de "indecência", o que era crime na época. Se tornou conhecimento geral que Wilde mantinha relações com outros homens, e o livro é visto como uma representação disto nas relações entre os personagens.

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