Já faz alguns anos que as discussões sobre racismo me fizeram refletir sobre a minha identidade, me reconhecer como mulher preta e buscar lutar contra este problema estrutural. Isso fez com que eu olhasse também para a minha estante, onde percebi um baixo números de obras escritas por autores pretos. Desde então busquei mudar isso, passei a ler mais livros fora do eixo branco norte-americano e europeu e passei a ter mais contato com autores pretos. Infelizmente ainda não consegui ler todos, e neste Dia da Consciência Negra resolvi indicar algumas das obras (acompanhadas de suas sinopses) que estão na minha fila para ser lidas o quanto antes.
Há dois anos atrás fiz um post aqui no blog sobre como os Podcasts demonstravam ser o futuro do radialismo. Essa tendência não mudou, e os ouvintes deste formato de mídia vêm crescendo cada vez mais. Existem programas dos mais diversos nichos, e hoje vim trazer para vocês algumas dicas de podcasts para você incluir na rotina.
Acho que a Taylor Jenkins Reid foi a autora mais comentada do bookstagram no último ano. Choveram resenhas de Os Sete Maridos de Evellyn Hugo, livro mais famoso dela e muito bem avaliado. Já estava curiosa para conhecer a sua escrita quando a Companhia das Letras convidou os parceiros para uma leitura conjunta de Daisy Jones & The Six, e topei na hora por ser uma ótima oportunidade de ter esse primeiro contato com a Taylor.
No mês de agosto tive a chance de ler O Retrato de Dorian Gray na leitura conjunta organizada pela Mell Ferraz do Literature-se, e tive mais uma experiência incrível. Adquiri a edição da Biblioteca Azul, que apresenta o texto original sem censura da obra. Talvez você não saiba, mas este livro foi responsável por muitas desgraças na vida do Oscar Wilde - ele foi usado como prova de "indecência", o que era crime na época. Se tornou conhecimento geral que Wilde mantinha relações com outros homens, e o livro é visto como uma representação disto nas relações entre os personagens.