Resenha: Ensaio sobre a cegueira (José Saramago)

Não sei como escrever sobre Saramago. Faz algumas semanas que concluí este livro, mas fiquei adiando essa resenha por que simplesmente não sei. Também adiei muito essa leitura, sob a premissa de que era um autor difícil, que seria um livro denso. Não foi bem assim. Saramago é difícil por que descreve o ser humano com facilidade, e isso assusta. Nessa resenha vou tentar explicar um pouco mais sobre isso. 

Resenha: Kentukis (Samanta Schweblin)

Uma das coisas que mais me admira nas distopias é o fato de elas brincarem tanto com a realidade. Em Kentukis, da escritora argentina Samanta Schweblin, podemos encontrar elementos bem próximos dos já presentes em nossa cultura, como robôs e tamagotchis. Mas o caráter distópico se faz presente nesta sociedade ficcional, com condições de vida muito questionáveis e que traz diversas reflexões relevantes. 

Resenha: A Polícia da Memória (Yoko Ogawa)

Não tenho vergonha de admitir que esse livro me ganhou pela capa. E ela é lindíssima, não é mesmo? Sempre que via ela nos bookstagram da gringa eu ficava curiosa, e fui lá buscar a sinopse e descobri que se tratava de uma distopia. Pronto, deu match, comprei na hora! Agora vou expor minhas opiniões para além da capa. Bora lá? 

Resenha: 1984 (George Orwell)

Toda leitura envolve dois contextos: aquele em que a obra foi escrita e aquele em que o leitor está imerso em seu presente. Mas se há uma obra mundialmente reconhecida por conseguir fazer um paralelo entre estes dois contextos, é 1984. O livro, escrito cerca de 15 anos antes de seu cenário distópico, dialoga muito com questões contemporâneas, permitindo debates e reflexões.

Resenha: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes (Suzanne Collins)

Quando o novo livro envolvendo a saga Jogos Vorazes foi anunciado eu fiquei animada de imediato, na expectativa do que a Suzanne Collins poderia estar preparando. Eu admiro bastante o trabalho da autora, e sou grata por ter sido através de seus livros que eu conheci distopias e comecei a me interessar por obras do gênero. Depois de ler Jogos Vorazes busquei a leitura de grandes clássicos como 1984 e Admirável Mundo Novo, e apesar de enxergar bem mais complexidade e reflexões nestas obras, a história de Katniss sempre terá um lugar especial no meu coração como a minha primeira distopia.

O ano do dilúvio (Margaret Atwood)

Quando eu li Oryx e Crake no ano passado fiquei intrigada com o final e curiosa para começar o segundo livro desta trilogia da Margaret Atwood. Não é novidade que sou fã da escrita da autora, que me conquistou desde O conto da aia e é capaz de nos surpreender com suas visões distópicas. Em O ano do dilúvio não foi diferente, e vou tentar contar um pouco - sem spoilers - sobre esta continuação.
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