2023 está chegando ao fim, e o início de 2024 marca também o início das minhas férias. Tô bem animada e com vários planos para o novo ano, o que inclui muitas novas leituras! Como terei bastante tempo livre, separei logo 5 livros que pretendo ler em janeiro, e resolvi compartilhar as minhas escolhas com vocês. Tem muita coisa boa e que imagino que pode interessar vocês também. Confere aí!
SINOPSE: Filha de um médico e de uma mestre da arte Shénnóng, Ning estava conformada com o arranjo familiar em que seguiria os passos do pai enquanto a irmã, Shu, seguiria os da mãe. Mas quando um chá envenenado leva sua mãe à morte e adoece gravemente sua irmã, os desejos secretos do coração de Ning se misturam à busca pelo antídoto que salvará Shu.
A jornada de Ning a leva até o palácio, onde será realizada uma competição para escolher o novo mestre Shénnóng da corte. O prêmio? Um pedido concedido pela própria princesa. Desesperada para salvar Shu, Ning vê na competição sua única alternativa e, mesmo não sendo a aprendiz da mãe, decide arriscar se passar pela irmã para competir. O que ela não imaginava é que as políticas da corte poderiam ser mais perigosas do que o chá envenenado que vem assolando todo o império de Dàxī.
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POR QUE ESCOLHI: Faz tempo que não leio uma fantasia, e quando vi que essa envolve dramas familiares e chás, fiquei logo afim de ler! Acho que vai ser uma bela viagem para um mundo fantástico, sendo exatamente o que preciso para as minhas férias.
SINOPSE: Lançado originalmente em 2006 e ainda inédito no Brasil, o terceiro romance da autora que se consagrou por sua série napolitana acompanha os sentimentos conflitantes de uma professora universitária de meia-idade, Leda, que, aliviada depois de as filhas já crescidas se mudarem para o Canadá com o pai, decide tirar férias no litoral sul da Itália. Logo nos primeiros dias na praia, ela volta toda a sua atenção para uma ruidosa família de napolitanos, em especial para Nina, a jovem mãe de uma menininha chamada Elena que sempre está acompanhada de sua boneca. Cercada pelos parentes autoritários e imersa nos cuidados com a filha, Nina parece perfeitamente à vontade no papel de mãe e faz Leda se lembrar de si mesma quando jovem e cheia de expectativas. A aproximação das duas, no entanto, desencadeia em Leda uma enxurrada de lembranças da própria vida ― e de segredos que ela nunca conseguiu revelar a ninguém.
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POR QUE ESCOLHI: Desde que li Dias de Abandono da Elena Ferrante fiquei afim de ler mais obras da autora. Essa, que se passa no litoral da Itália, me parece a leitura perfeita para me acompanhar nos dias que passarei na praia nessas férias. Tô muito animada pra ler! A trama virou filme produzido pela Netflix e quero muito assistir depois também.
SINOPSE: Ẹniọlá é um adolescente sofrendo para pagar pela própria educação após seu pai ter perdido o emprego de professor. Enquanto trabalha como aprendiz de alfaiate e fica nas ruas pedindo por esmolas, ele sonha com um futuro melhor. Wúràọlá, por outro lado, é uma garota cuja vida fora planejada desde a infância por sua família influente, mas se transformou em uma médica exausta iniciando a carreira e vivendo um relacionamento abusivo.
Durante uma grande eleição no país, quando um político local se interessa por Ẹniọlá, os caminhos dele e de Wúràọlá se entrelaçam ― apesar de suas vidas já estarem conectadas.
POR QUE ESCOLHI: Além de gostar muito de literatura nigeriana, adorei o romance de estreia da Ayobami Adebayo,
Fique comigo. Cheguei a escrever um artigo sobre a obra na disciplina de discurso pós-colonial que cursei recentemente, e quero muito ler este seu lançamento. Com certeza vem resenha dele por aí!
IV. Via Ápia, de Giovani Martins
SINOPSE: Depois de estrear na literatura com a coletânea de contos O sol na cabeça e alçar de imediato a condição de ponta de lança da ficção brasileira, com forte repercussão internacional, sendo publicado por grandes editoras em mais de dez países, Geovani Martins publica seu primeiro romance ― Via Ápia. Nesta engenhosa narrativa sobre os impactos da instalação da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) na vida dos moradores da Rocinha, a trama é dividida em três partes: a expectativa com relação à invasão; a ruidosa instalação da UPP; e a silenciosa partida da polícia e a retomada dos bailes funk que fazem o chão da favela tremer. Em capítulos curtos, que trazem perspectivas cruzadas, o narrador nos conduz pelas vidas dos cinco jovens protagonistas ― suas paixões, amizades, dramas pessoais, ambições, frustrações, sonhos e pesadelos. Brilhante nos diálogos e mestre na narrativa, Martins é também certeiro no diagnóstico dos efeitos perversos da guerra às drogas. Ao enviar sua tropa de choque para a Rocinha, o Estado parece apresentar uma única resposta aos problemas do Brasil: a morte. A resposta dos moradores é bem outra: a vida, sempre ela, é o que faz a favela pulsar.
POR QUE ESCOLHI: Faz tempo que estou curiosa para conhecer o trabalho do Giovani Martins, que chegou a ser finalista do Prêmio Jabuti com a coletânea
O sol na cabeça e que tem sido muito elogiado pela crítica. Além disso, o tema de guerra às drogas sempre me chama a atenção, e quando vi a sinopse de Via Ápia já adicionei logo a obra à minha lista de leitura.
SINOPSE: Um clássico da literatura brasileira, com adaptações para a televisão, o cinema e o teatro, O Meu Pé de Laranja Lima é desses livros que marcam época. Lançado em 1968, trata-se de uma história fortemente autobiográfica, que demonstra a mão de um escritor experiente, ciente do efeito que pode provocar nos leitores com suas cenas e a composição de seus personagens. O protagonista Zezé tem 6 anos e mora num bairro modesto, na zona norte do Rio de Janeiro. O pai está desempregado, e a família passa por dificuldades. O menino vive aprontando, sem jamais se conformar com as limitações que o mundo lhe impõe – viaja com sua imaginação, brinca, explora, descobre, responde aos adultos, mete-se em confusões, causa pequenos desastres. As surras que lhe aplicam seu pai e sua irmã mais velha são seu suplício, a ponto de fazê-lo querer desistir da vida. No entanto, o apego ao mundo que criou felizmente sempre fala mais alto. Só não há remédio para a dor, para a perda. E Zezé muito cedo descobrirá isso. A alegria e a tristeza não poderiam estar mais bem combinadas do que nestas páginas. E isso, se não explica, justifica a imensa popularidade alcançada pelo livro.
POR QUE ESCOLHI: Essa é uma releitura que eu estou devendo há tempos (até falei sobre isso no meu
post de livros favoritos da infância), e acho que essas férias serão o período perfeito pra isso. Quero inclusive ler um pouco nos dias em que estiver com a minha mãe, pra ter a chance de pedir pra que ela leia um capítulo em voz alta pra mim, que nem fazia quando eu era criança. Tô curiosa pra ver o que vou achar do livro agora, como adulta. Compartilharei sobre essa experiência
lá no Instagram! Não esquece de me acompanhar por lá.
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É isso pessoal! Desejo um feliz ano novo de muitas leituras maravilhosas pra vocês 💗
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