Minha gente, esse ano tá voando hein? Já estamos em junho! E pra começar esse mês aqui no blog, venho compartilhar as minhas leituras de maio e contar tudo o que achei. Consegui manter o meu ritmo de leitura e concluir quatro livros, assim como no mês passado. Tive algumas surpresas interessantes com essas leituras, e abaixo você confere quais foram.
Os tais caquinhos, por Natércia Pontes
Sinopse: Faltava muita coisa no apartamento 402. Mas sobravam muitas outras: caixas de papelão, bandejas de isopor, cacarecos, baratas, cupins, muriçocas, poeira, copos sujos. Abigail, Berta e Lúcio formam um trio nada convencional. Duas adolescentes dividem o apartamento com o pai, um homem amoroso, idiossincrático, acumulador, pouco afeito à vida prática, que torce para que a morte venha logo lhe buscar e dá conselhos incomuns às filhas: “É muito bom sentir fome". Os tais caquinhos é um romance de formação trágico e comovente, capaz de arrancar risos nervosos. Ao descrever o dia a dia de uma família simbiótica em meio à cordilheira de lixo que só faz crescer, Natércia Pontes desenha um fascinante retrato de três pessoas que buscam conviver com seus sonhos e suas fantasias, suas manias e seus anseios, seus medos e suas revelações.
O que achei: 5/5 ⭐ Eu já havia lido alguns comentários positivos sobre este livro, mas não imaginava que iria gostar tanto. Comecei despretensiosamente e acabei amando, não conseguia parar de ler. A narrativa é muito tocante e diferente de tudo o que já li. A resenha completa já saiu aqui no blog; confira clicando aqui.
The memory police, por Yoko Ogawa
Sinopse: On an unnamed island, objects are disappearing: first hats, then ribbons, birds, roses. . . . Most of the inhabitants are oblivious to these changes, while those few able to recall the lost objects live in fear of the draconian Memory Police, who are committed to ensuring that what has disappeared remains forgotten. When a young writer discovers that her editor is in danger, she concocts a plan to hide him beneath her f loorboards, and together they cling to her writing as the last way of preserving the past. Powerful and provocative, The Memory Police is a stunning novel about the trauma of loss.
O que achei: 3/5 ⭐ Sendo eu uma fã de distopias, comprei este livro basicamente por ele ser descrito como "orwelliano", sendo configurado por alguns até mesmo como uma possível continuação de 1984. Mas não vi nada disso quando realizei a leitura, pois achei ele muito distinto e em alguns aspectos, incompleto. Ainda vou escrever uma resenha sobre este livro, mas uma novidade legal é que ele acabou de chegar ao Brasil pela editora Estação Liberdade. Com certeza vai dar o que falar entre os leitores de língua portuguesa!
Acorda pra vida, Chloe brown, por Talia Hibbert
Sinopse: Depois de quase ser atingida por um carro em alta velocidade, Chloe Brown se deu conta de que seu obituário seria um tanto entediante. Para reverter essa situação, ela decide montar uma lista de atividades necessárias para finalmente "acordar para a vida". Mudar assim não é nada fácil, mas, para sua sorte, Chloe encontra alguém que — mesmo a contragosto — pode ajudá-la nessa missão. Seu vizinho Red Morgan é um motoqueiro misterioso, que tem várias tatuagens e mais sex appeal que uma estrela de Hollywood.
No entanto, um acordo leva Chloe e Red a se aproximarem e perceberem que suas primeiras impressões um do outro estavam erradas. E que, mesmo com traumas do passado e receios quanto ao futuro, o amor nunca perde a chance de surpreender.
O que achei: 2/5 ⭐ Aqui jaz uma decepção. Considerando o hype desse livro eu imaginava que ia gostar ao menos um pouquinho mais, porém não rolou. Já expliquei o por que numa resenha aqui no blog, e reafirmo que meu descontentamento foi por questões de gosto pessoal mesmo.
O bebê de Rosemary, por Ira Levin
Sinopse: Rosemary Woodhouse e seu marido Guy, um ator que luta para se firmar na carreira, mudam-se para um dos endereços mais disputados de Nova York, o Bramford, um edifício antigo de ares vitorianos, habitado em sua maioria por moradores idosos e célebre por uma reputação algo macabra de incidentes misteriosos ao longo da história. Sem demora, os novos vizinhos, Roman e Minnie Castevet, vêm dar boas-vindas aos Woodhouse. Apesar das reservas de Rosemary com relação a seus hábitos excêntricos e aos barulhos estranhos que ouve à noite, o casal idoso logo passa a ser uma presença constante em suas vidas, especialmente na de Guy. Tudo parece ir de vento em popa. Guy consegue um ótimo papel na Broadway, e novas oportunidades não param de surgir para ele. Rosemary engravida, e os Castevets passam a tratá-la com atenção especial. Mas, à medida que a gestação evolui e parece deixá-la mais frágil, Rosemary começa a suspeitar que as coisas não são o que parecem ser...
O que achei: 4,5/5 ⭐ Quase perfeito a não ser pelo fim. Fazia um tempão que eu queria ler esse livro, e foi uma experiência muito boa. Estava com saudades de ler uma história que envolvesse mistério e que fosse escrita tão lindamente. Ainda estou reunindo palavras para escrever uma resenha sobre este livro, mas enquanto isso quero finalmente ver o filme ao qual ele deu origem.
Já assisti ao filme "O bebê de Rosemay" mas não conhecia o livro! Agora quero ler heheh
ResponderExcluirLi tão pouco esse mês que passou :(
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirRealmente, é clichê, mas o tempo voa mesmo. Nem acredito que estamos já no meio do ano. Em maio também li 4 livros: um deles foi bem abaixo do que eu esperava e os outros três foram bons, embora não especialmente marcantes. Dos que você leu, o que mais me chamou a atenção foi O Bebê de Rosemary. Estou aqui me perguntando como não sabia da existência desse livros, já que terror/suspense é um dos meus gêneros preferidos. Vai pra minha lista de leituras já! Os Tais Caquinhos li sua resenha esses dias atrás e desde então me chamou a atenção também.
ResponderExcluirFaz muito tempo que li o romance que deu origem ao filme de Polanski, que eu vi depois, mas não gostei tanto. O livro também não me atraiu tanto. Achei que a escrita patinou um pouco. Mas os personagens eram incríveis. A cena do estupro de Rosamary foi insana e me incomodou bastante. É um clássico que eu preciso reler. Acho que hoje as sensações seriam outras, não sei.
ResponderExcluirAdvertido pela Lunna, removi o meu comentário anterior à respeito de Bebê de Rosemeire. Já que, apesar de supor o contrário, viajei na minha interpretação de texto errônea e delirante. A única coisa que posso alegar como desculpa, além do desconhecimento, foi o atropelamento que sofri... pelo ano de 2021, que sei da placa por ouvir dizer porque corre como um caminhão sem freio na ladeira!
ResponderExcluirEu tenho muita vontade de ler O bebê de Rosemary e a expectativa é muito alta! Por issso que eu estou demorando tanto para ler esse livro... Adorei a conposição fotografica das suas fotografias.
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