Os pré-adultos e a sede de futuro



 Estar no terceiro ano do ensino médio não é fácil. Você que já nem lembra mais de como foi essa época, pode até discordar. Afinal, é bem verdade quando digo a meu professor de história ‘’Esse é o último ano... ’’ E ele me responde dizendo ‘’Você é quem pensa’’.  Mas a questão é essa: é agora que estou começando a traçar meu caminho. E as escolhas parecem cada vez mais importantes...
Mas acho que os jovens de hoje tem muita pressa. Digo isso por que faço parte da juventude. Queremos terminar logo o colégio, entrar o mais rápido possível na faculdade e queremos um retorno rápido, uma entrada mais breve possível no mercado de trabalho. Parece que um dia perdido destrói tudo.
Mas é bem verdade também quando se diz que essa fase é a que nos permite cometer erros. Por que nem todas as escolhas precisam ser definitivas. Não é preciso ter medo. Ainda há tempo de fazer com que as coisas deem certo. É como se só estivéssemos traçando um rascunho para depois passarmos tudo para o definitivo.
Quero ser Jornalista, mas sei lá, às vezes dá vontade de ser médica, engenheira, advogada, professora. Às vezes da vontade também de nunca parar de estudar, simplesmente sair cursando tudo que der vontade.  Às vezes também tudo parece tão bagunçado que surgem aqueles momentos em que não se quer fazer nada. Na verdade, são muitos esses momentos.
Mas por que nós jovens, que nos preocupamos tanto em estar perdendo tempo, o gastamos pensando em coisas como essa? Simplesmente precisamos viver um pouco. Experimentar o mundo e descobrir mais sobre quem somos e principalmente sobre quem queremos ser. Por que antes de qualquer coisa, é preciso conhecer a si mesmo. E não existe tempo certo para descobrir isso. 

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