Dia desses, numa aula de literatura no colégio, minha professora nos passou um filme bastante interessante. Na verdade acho que a maioria já o conhecia, mas eu nunca o havia assistido. Ela nos pediu que escrevêssemos um pouco sobre nosso entendimento em relação ao filme, e admito que gostei bastante dessa atividade.
Europa, século XXI. Um
escritor americano iniciante visita a França, cidade inspiradora para ele.
Assim começa a história do filme Meia noite em Paris, romance bem estruturado
e, sobretudo, bem humorado, com um enredo bastante dinâmico. Todo grande leitor
– e também escritor – com certeza adoraria ter a oportunidade de conhecer seus
autores preferidos. E vejam só, o filme
trás essa ideia!
Estar em Paris faz com que
Gil, o personagem principal, também reflita sobre sua situação pessoal. Ele
está prestes a se casar, porém não tem uma boa relação com os familiares da
noiva, e de certa forma ainda questiona seu amor por ela, Inez. Assim, ele
passa a procurar entender os rumos que sua vida pode seguir. É em meio a todos
esses conflitos que Gil se depara com a Paris dos anos 20. Como? Bom, em uma
noite, Gil misteriosamente realiza esse sonho.
A possibilidade de Gil
encontrar seus artistas preferidos numa Paris do passado possibilita a ele um
olhar sobre novos parâmetros, principalmente em relação ao livro que está
escrevendo e sua própria vida. Ele experimenta a arte, entra em contato com o
mundo artístico que o inspira, e assim, se descobre como artista.
É interessante como o
passado foi capaz de modificar o presente na construção da obra. Claro que no
filme isso é representado de forma fictícia, mas esta fábula representa muito
bem a forma como nós mesmos, por vezes, percebemos que a nossa real vontade era
pertencer a outro tempo. Por que o presente nem sempre é capaz de nos explicar
como as coisas devem funcionar no decorrer de nossas vidas. Não basta, sempre
queremos buscar mais. O filme Meia Noite em Paris acima de tudo me fez refletir
sobre isso, trazendo-me uma nova compreensão de mundo.
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