Dia do Escritor: 5 autores para conhecer e celebrar

Em 25 de julho celebramos o Dia Nacional do Escritor, data criada oficialmente em 1960, motivada pela realização do I Festival do Escritor Brasileiro, promovido pela União Brasileira de Escritores (UBE).  Desde então, o dia passou a ser dedicado à valorização de quem transforma a palavra em ofício, arte, memória e crítica; e que, com sua escrita, constrói mundos, questiona estruturas e conecta pessoas.

Para celebrar essa data, selecionei cinco autores do Nordeste que têm se destacado na literatura contemporânea. Eles transitam por gêneros como horror, fantasia, romance, poesia e narrativa urbana, sempre trazendo olhares originais e narrativas envolventes. São vozes diversas que merecem ser conhecidas, lidas e apreciadas!

Resenha: Amanhecer na Colheita (Suzanne Collins)

Como fã de longa data do universo de Jogos Vorazes, garanti minha edição de Amanhecer na Colheita ainda na pré-venda e comecei a leitura assim que pude. Levei um tempo para vir escrever sobre ele aqui no blog, mas isso não significa ter ficado desinformada sobre as novidades que envolvem o livro. Nesse intervalo, fui me animando com as notícias sobre a adaptação cinematográfica da obra, prevista para estrear em 20 de novembro de 2026

Saidiya Hartman: reescrevendo histórias silenciadas com fabulação crítica

Nem tudo que foi vivido virou documento. E, muitas vezes, o que chegou até nós veio distorcido, incompleto, contado pelos olhos de quem detinha o poder. Como resgatar, então, as histórias de quem foi sistematicamente silenciado? Como recontar vidas que só aparecem no arquivo como mercadoria, estatística ou dano? É nesse terreno, entre o apagamento e a memória, que se move a obra potente de Saidiya Hartman.

Resenha: A boba da corte (Tati Bernardi)

A boba da corte, novo livro de Tati Bernardi, é uma leitura que desperta sentimentos ambíguos. Com seu estilo ácido e confessional, a autora se desnuda em relatos que misturam humor, melancolia e um certo desespero silencioso diante do mundo que habita: a elite econômica e cultural de São Paulo. Ao longo das páginas, Tati compartilha episódios que vão do cotidiano banal a reflexões existenciais atravessadas por angústias muito particulares — mas que, ao mesmo tempo, ressoam em quem também já se sentiu deslocado em espaços de poder.